A Associação de Pesquisa Iyaleta participou, na manhã da última terça-feira, 21, da assembleia da Adaptation Research Alliance (ARA), uma coalizão global de instituições e organizações com ações para adaptação climática no campo da pesquisa, políticas públicas, gestores em saúde e fortalecimento de movimentos sociais e das comunidades vulnerabilizadas.

Na primeira Assembleia com participação da Iyaleta – Pesquisa, Ciências e Humanidades, as organizações parceiras da ARA foram convidadas a socializarem entre si os fundamentos de suas organizações para fortalecimento das pontes entre as integrantes da ARA. Andrêa Ferreira, pesquisadora sênior e coordenadora científica da @iyaletapesquisa, compartilhou na Assembleia que “Estamos aqui porque acreditamos na ciência comprometida com a humanidade”. Também propôs ao pleno a construção e fortalecimento de pontes entre pesquisadores, ativistas, gestores, sociedade civil e demais agentes no campo da adaptação no que tange ao financiamento para adaptação climática.

A plenária também discutiu possibilidades das organizações da ARA se conectarem na construção de um movimento de interesse comum no avanço da agenda de adaptação climática e de resiliência, em particular no Sul Global. O acesso a financiamentos foi um dos pontos de destaque na plenária, com discussões sobre barreiras impostas ao acesso ao financiamento para projetos de adaptação climática e resiliência no Sul Global, o que reduz a possibilidade de avanço e acesso a tecnologias e enfraquece o advocacy das pessoas no Sul Global.

Em sua intervenção na plenária, a Iyaleta deixou como sugestão à plenária a importância de “pensarmos em como podemos construir pontes que conectem este grande grupo, unindo ações de pesquisadores, ativistas e sociedade civil, em particular quando pensamos em financiamento de pesquisa em adaptação climática. A agenda climática é uma oportunidade para confluir, pautado na transparência e no fortalecimento do capacity building, no intuito de alcançar uma transição climática que garanta o bem-viver a todas”, apresentou Ferreira ao pleno, que recebeu de maneira positiva a ideia. Ao lado da coordenadora científica, a equipe de comunicação da Associação de Pesquisa Iyaleta participou do encontro.